
Planejamento tributário para arquitetos e engenheiros com nova reforma em 2026

A Reforma Tributária 2026 exige que arquitetos e engenheiros revisem regime fiscal, CNAEs e operações para reduzir impostos e evitar aumento de carga tributária.
A nova Reforma Tributária que começa a valer em 2026 trará mudanças significativas para arquitetos e engenheiros, profissionais cuja tributação sempre foi sensível por envolver prestação de serviços técnicos especializados. Com a entrada da CBS e do IBS, além da transição prolongada até 2033, arquitetos e engenheiros precisarão revisar imediatamente sua estrutura fiscal, seus contratos e sua forma de operação para não sofrer aumentos inesperados de impostos.
Profissionais que atuam como PJ — seja individualmente, em escritórios de arquitetura, empresas de engenharia civil, design de interiores ou consultorias técnicas — terão que reavaliar o regime tributário (Simples, Presumido ou Real) antes da virada legislativa. A forma como receitas, custos, folha de pagamento e composição societária estão estruturadas influenciará diretamente o impacto tributário. A escolha errada pode gerar perda de margem e maior carga fiscal.
Além disso, a Reforma prevê redimensionamento de atividades de serviços conforme sua essencialidade, intensidade de mão de obra e risco. Arquitetos e engenheiros que trabalham com projetos, execução de obras, consultorias e laudos podem ser enquadrados em alíquotas diferentes, de acordo com o CNAE. Isso torna o planejamento tributário indispensável para evitar classificações desfavoráveis.
Por fim, empresas de arquitetura e engenharia precisam simular previamente o impacto das novas regras, reorganizar contratos, revisar preços, ajustar quadro de colaboradores e criar estratégias de proteção fiscal para atravessar a transição com segurança. A preparação em 2025 é decisiva para garantir economia e competitividade em 2026.
Por que arquitetos e engenheiros precisam de planejamento tributário antes da Reforma 2026?
A atuação de arquitetos e engenheiros envolve serviços técnicos especializados, mão de obra qualificada e contratos de alto valor agregado. Por isso, são profissões fortemente afetadas pela mudança do modelo tributário brasileiro. Sem planejamento, esses profissionais podem enfrentar aumento significativo de impostos a partir de 2026.
Outro motivo é que arquitetos e engenheiros frequentemente combinam diferentes atividades em um mesmo CNPJ — projetos arquitetônicos, execução de obras, gerenciamento, consultorias, laudos, modelagens 3D, inspeções e avaliações. Cada uma pode ser tratada de maneira distinta na nova legislação, exigindo análise detalhada do CNAE e da operação para reduzir carga tributária.
Além disso, o setor trabalha intensamente com fornecedores, subcontratações, mão de obra terceirizada e parcerias — elementos que influenciam diretamente o cálculo da CBS e do IBS. Sem revisão estrutural, escritórios de arquitetura e engenharia podem ser empurrados para alíquotas mais altas.
Por fim, São Paulo e outras grandes capitais possuem regras municipais específicas para ISS, e a convivência entre ISS e IBS durante a fase de transição exige controle mais rigoroso das notas e contratos. O planejamento antecipado elimina riscos e garante previsibilidade financeira.
Como a Reforma Tributária 2026 impactará arquitetos e engenheiros?
A transição para a CBS (federal) e o IBS (estadual/municipal) terá impacto direto sobre serviços de arquitetura e engenharia. Como esses profissionais estão dentro de atividades de alto valor agregado, existe a tendência de alíquotas maiores para serviços técnicos. Isso reforça a necessidade de revisões estratégicas.
Durante a transição, arquitetos e engenheiros continuarão recolhendo tributos antigos (ISS, parte de PIS e COFINS) ao mesmo tempo em que começam a recolher o novo modelo em percentuais crescentes. Essa coexistência exigirá acompanhamento contábil preciso para evitar erros e multas.
Além disso, o cálculo do IBS depende do local do consumo do serviço, o que pode alterar a tributação de empresas que atuam em diferentes cidades ou estados — especialmente escritórios que desenvolvem projetos para obras em várias regiões do Brasil. A adaptação precisa ser planejada com antecedência.
Por fim, serviços técnicos podem ter tratamento diferenciado, e empresas precisarão comprovar corretamente a natureza da atividade exercida por meio de CNAE e contratos. A falta de alinhamento pode resultar em enquadramento mais oneroso.
Principais mudanças previstas
- Substituição de PIS/COFINS/ISS por CBS e IBS
- Redefinição de alíquotas conforme o tipo de serviço
- Obrigatoriedade de mais controle sobre notas técnicas
- Período de transição 2026–2033 com dupla tributação
- Revisão de créditos e bases de cálculo
Qual é o melhor regime tributário para arquitetos e engenheiros em 2026?
O melhor regime tributário dependerá da operação, do volume de faturamento, da composição da equipe e do CNAE. Para muitos arquitetos e engenheiros, o Simples Nacional ainda poderá ser vantajoso, especialmente quando o fator R permitir enquadramento no Anexo III. Porém, o Simples terá ajustes e pode se tornar mais caro se a folha não estiver estruturada corretamente.
No Lucro Presumido, a Reforma pode alterar o percentual da base presumida, o que impactará diretamente profissionais que hoje se beneficiam de margens mais previsíveis. Algumas atividades técnicas podem ser reclassificadas, aumentando o imposto se não houver revisão do modelo operacional.
Já o Lucro Real pode ser uma alternativa para grandes escritórios ou empresas de engenharia com custos elevados, mão de obra forte ou contratos complexos. A possibilidade de abatimento de despesas pode tornar o regime vantajoso, principalmente para empresas que atuam em execução de obras ou gerenciamento.
A escolha do regime ideal só será possível mediante simulação técnica considerando CBS, IBS, receita prevista, custos diretos, contratação de terceiros, quadro societário e novas regras de crédito. É fundamental realizar essa análise ainda em 2025.
Quando arquitetos e engenheiros devem iniciar o planejamento tributário para 2026?
O planejamento deve começar imediatamente em 2025. Como a Reforma Tributária exige ajustes estruturais — e não apenas operacionais — os profissionais precisarão de tempo para simular cenários, revisar contratos, ajustar CNAEs, reorganizar a equipe e implementar novas rotinas contábeis.
Outro motivo é que 2026 terá uma fase de dupla tributação. Quem deixar para ajustar apenas quando a lei entrar em vigor enfrentará caos operacional, divergências fiscais e risco de multas por erros simples em notas ou declarações.
Além disso, arquitetos e engenheiros que trabalham com obras e contratos longos precisam renegociar valores ainda em 2025 para refletir a nova carga tributária em 2026. Essa é uma etapa estratégica que influencia diretamente a margem de lucro.
Por fim, começar cedo permite organizar caixa, ajustar precificação e preparar o fluxo financeiro para enfrentar o período de transição até 2033, quando o novo sistema estará totalmente implementado.
Conclusão
Com a nova Reforma Tributária, arquitetos e engenheiros precisam de planejamento técnico para evitar aumento de impostos e manter competitividade. Ajustes no regime fiscal, CNAE, contratos e estrutura societária serão essenciais para diminuir riscos e garantir economia legal.
Com apoio da Operação Contábil, profissionais de arquitetura e engenharia têm segurança para atravessar a transição 2026–2033, operar com estabilidade e aproveitar oportunidades criadas pelo novo sistema tributário.














